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Documento consta que Arthur Ramos Nascimento foi submetida a agressões físicas, maus-tratos, privação de cuidados e abuso sexual

  • Foto do escritor: André de Brito
    André de Brito
  • 10 de mai.
  • 2 min de leitura
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O Ministério Público de Pernambuco (MPPE), através da Promotoria de Justiça de Tabira, no Sertão de Pernambuco, analisou o inquérito do caso Arthur Ramos, criança de 2 anos morte em Tabira no mês de fevereiro, e denunciou Giselda da Silva Andrade, apontada como autora do crime.

De acordo com o MPPE, consta nos autos do documento que Arthur Ramos foi submetido, de forma “reiterada e cruel, a agressões físicas, maus-tratos, privação de cuidados e abuso sexual, culminando em sua morte por asfixia mecânica e traumatismo craniano”.

Por meio de nota, o MPPE também informou que provas testemunhais revelam que a acusada mantinha conduta sistemática de violência contra a vítima, utilizando-se de sua posição de guardiã de fato para aplicar castigos físicos cruéis e injustificáveis.

O caso tomou grande repercussão nacional no dia 16 de fevereiro, data em que o crime foi registrado na Polícia Civil. O menino vivia sob os cuidados de Giselda e do companheiro, Antônio Lopes Severo, conhecido por “frajola”.

Como o crime aconteceu

Arthur Ramos Nascimento foi socorrido por uma vizinha, que não teve o nome divulgado, para um hospital municipal com diversos ferimentos pelo corpo, mas não resistiu e veio a óbito. Os apontados de terem cometido o assassinato do menino foram Giselda e Antônio, casal responsável pela criança.

Após cometer o crime, a dupla fugiu da cidade e foi localizada em Carnaíba, outro município do Sertão a 40 km de Tabira, local onde o crime ocorreu. Na noite da terça-feira (18), durante uma ação das polícias Civil e Militar, ambos foram presos na zona rural.


A motivação do crime não foi confirmada até o momento.

Como foi a prisão

g1 tentou entrar em contato com a defesa de Giselda, mas até a última atualização desta reportagem, não teve retorno. Giovanna Ramos, mãe de Arthur, também foi procurada pela reportagem, mas não respondeu.


 
 
 

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