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Presos Suspeitos de se passar por policiais civis para roubar casas no Agreste e em outras regiões

  • Foto do escritor: André de Brito
    André de Brito
  • 20 de mai. de 2021
  • 2 min de leitura

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A Polícia Civil cumpriu, nesta quinta-feira (20), três mandados de prisão e três mandados de busca e apreensão contra suspeitos de se passar por policiais civis para roubar residências em cidades na Região Metropolitana do Recife (RMR), Agreste e Zona da Mata de Pernambuco. A quadrilha é investigada pela prática de crimes de roubo qualificado desde março.


Os mandados foram cumpridos no Recife e em Olinda, no Grande Recife. A Operação Impostura contou com a participação de 40 policiais civis, entre delegados, agentes e escrivães.

De acordo com o delegado Diego Acioli, titular da Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos, a quadrilha é investigada por roubos em cidades como Moreno, no Grande Recife, Escada e Cortês, na Mata Sul, e Bonito, no Agreste.

"Eles se reuniam, pegavam fardas e distintivos da polícia e se passavam por policiais civis. Quando o morador abria, eles entravam, rendiam todo mundo e praticavam o assalto. Agiam com muita violência, ameaçavam matar e tentavam extorquir as vítimas", explicou o delegado.

Segundo Acioli, há indícios de que os fardamentos eram falsificados. Outros quatro integrantes do grupo criminoso foram presos em flagrante no dia 8 de maio com um carro roubado, armas e roupas semelhantes as usadas por policiais civis. "Hoje [quinta], outros três foram presos mediante mandado de prisão. A gente começou a investigar em março, quando houve um roubo na cidade de Bonito. A gente foi acionado e, a partir dessa investigação, identificou que eles já tinham praticado outros crimes da mesma forma", detalhou Diego Acioli.

Segundo o delegado, todos os integrantes do grupo tem antecedentes criminais por crimes como roubo, tráfico de drogas de homicídio. A polícia continua investigando o envolvimento de outras pessoas nos crimes.

"Geralmente eles faziam um levantamento antes e escolhiam residências que imaginavam que tinham objetos de valores. Eles levavam carros, objetos pessoais e equipamentos eletrônicos", disse.


G1 Caruaru

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